sexta-feira, 27 de março de 2015

Tererê

No post de hoje vamos falar não sobre uma comida, mas sim sobre uma bebida típica e muito conhecida do sul país: o Tererê. Vamos apresenta o seu efeito sobre o corpo humano, seus efeitos benéficos e maléficos, a diferença que tem com relação ao chimarrão e o seu modo de preparo! Vamos lá?


Tererê








Degustar de um bom mate gelado na companhia de amigos é uma alegria compartilhada pelos adeptos desta erva, mas como tudo na vida esta bebida pode trazer tanto benefícios como malefícios. 

Tudo depende da forma de consumo, do volume, da constância e das particularidades do biotipo do consumidor.

Diferentemente do chimarrão, que é feito com água quente, o tereré é consumido com água fria, resultando em uma bebida agradável e refrescante. Em sua produção, a erva mate utilizada no preparo do tereré difere do chimarrão por ter de ficar em repouso por volta de oito meses, em local seco, e de ser triturada grossa depois disso. Devido ao fato das folhas serem cortadas grossas, ao contrário do chimarrão, o tereré não tem tantos problemas com o entupimento. Quando isso ocorre, geralmente é devido a uma grande quantidade de mate em pó, indicando má-qualidade da erva usada.

O efeito estimulante da cafeína encontrada no mate usado no tereré, que exerce um poder energético conhecido sobre o sistema nervoso central, estimula o vigor mental no trabalho cardíaco e circulação do sangue.

Além de ser uma bebida muito estimulante, elimina a fadiga ativando as funções físicas e mentais, atuando beneficamente sobre os nervos e músculos, favorecendo também o trabalho intelectual. Talvez um dos motivos de ser altamente consumido entre os cowboys, além do seu efeito refrescante.
Com vitaminas do complexo B, a erva-mate participa do aproveitamento do açúcar nos músculos, nervos e atividade cerebral do homem. As vitaminas C e E agem como defesa orgânica e como benefícios sobre os tecidos do organismo sais minerais, juntamente com a cafeína, ajudam o trabalho cardíaco e a circulação do sangue, diminuindo a tensão arterial, pois a cafeína atua como vasodilatador. Em tais situações, também pode ser suprida a sensação de fome.

A erva-mate favorece a diurese, sendo de grande utilidade em moléstias da bexiga. Atua também sobre o tubo digestivo, ativando os movimentos peristálticos; facilita a digestão, suaviza os embaraços gástricos, favorecendo a evacuação e a mictação. A sua ação estimulante é mais prolongada que a do café, não deixando efeitos colaterais ou residuais como irritabilidade e insônia.
A cafeína, teofilina e teobromina são três alcalóides estreitamente relacionados, encontrados nela e são os compostos mais interessantes sob o ponto de vista terapêutico. O teor de cafeína na erva atinge em média 1,60%, enquanto que nas infusões o valor médio é de 1,10%.

Alguns dos efeitos benéficos são associados ao mate:
•Estimula a atividade física e mental;
•Estimula a circulação;
•Aumenta o ritmo cardíaco;
•Facilita a digestão;
•Favorece a evacuação (fezes) e a micção (urina);

Alguns dos possíveis efeitos maléficos:
• Reduz a absorção de ferro, devendo ser evitada por pessoas com anemia. Pode também aumentar a pressão, devendo ser evitada por hipertensos.
• O habito de consumo coletivo (em roda), dividindo a mesma guampa e bomba favorece a transmissão de doenças que são contagiosas através da saliva (exemplo: tuberculose, caxumba, sarampo, gripe, herpes, catapora e hepatite). Pois isso devemos ter cuidado com quem dividimos o tereré.

Paraná

O Paraná é o maior produtor de erva-mate do Brasil, visto que a região oeste do estado teve, durante as colonizações espanhola e portuguesa, fronteiras indefinidas - tem-se, como exemplo, a cidade de Foz do iguaçu, que teve suas cataratas descobertas por um explorador espanhol.

Vamos aprender como se faz essa bebida deliciosa?

Preparo
Por as folhas da erva-mate serem cortadas grossas, ao contrário do chimarrão, o tereré não tem tantos problemas com o entupimento. Quando isso ocorre, geralmente é devido a uma grande quantidade de mate em pó, indicando má qualidade da erva usada.
Quanto ao líquido a ser usado para a infusão, o mais popular no Paraguai e também no Brasil é água gelada e, opcionalmente, gotas de limão, ou até mesmo suco de frutas. No Paraguai, costuma-se adicionar ervas e plantas medicinais à água. Outras combinações também são possíveis, porém não indicadas pelos consumidores mais tradicionais.

Modo de Preparo:

1. Coloca-se a erva-mate na guampa, aproximadamente 2/3; 
2. Bate-se a erva-mate, virando a guampa em sentido diagonal, vedando a boca da guampa com a mão, de maneira a fazer com que a erva-mate ocupe toda a lateral da guampa e não caia; 
3. Coloca-se a bomba na guampa; 

4. Coloca-se a guampa de pé e acresce o líquido. 


Fontes:
http://diariodaengenheiradepetroleo.blogspot.com.br/2014/06/terere.html



quinta-feira, 26 de março de 2015

Bijajica


Bijajica

Hoje no blog aprenderemos mais sobre uma receita típica de Santa Catarina: A Bijajica.

A Bijajica é um bolinho produzido na região do planalto serrano, especialmente na cidade de Lajes, e tem grande popularidade na região litorânea e serrana do estado.
Trata-se de uma rosquinha cujos ingredientes são: polvilho, ovos e açúcar, todos fritos em banha.

A Bijajica é ideal para ser servida quentinha junto com um delicioso café da tarde ou da manhã!

Dito isso, vamos aprender como se faz essa deliciosa especiaria do nosso estado:





Ingredientes
6 ovos grandes
1 kg de polvilho azedo
9 colheres (sopa) bem cheias
de açúcar
1 pitada de sal


Modo de Preparo
Misture os ovos, o sal e o açúcar, adicionando polvilho até dar o ponto.
Sovar até dar liga.
Quando perceber que a massa deu liga, enrole e faça forma de rosquinhas.
Após, frite em gordura morna (em torno de 40º C) e sirva!


Para quem gosta de uma receita mais sofisticada, apresentamos uma outra receita de uma Bijajica “Gourmet”, é a Bijajica com Compota de Maçã Verde, Creme de Nata e Farofa de Paço.



Bijajica “Gourmet”




Ingredientes
4 e 1/4 xícara(s) de chá de polvilho azedo
1 xícara(s) de chá de açúcar
1 pitada(s) de canela
3 ovos
1/2 xícara(s) de chá de leite
1 colher(es) de sopa de fermento em pó
óleo para fritar
açúcar de confeiteiro e canela em pó para decorar

Creme de Nata
400 grama(s) de nata
1 fava de baunilha
1/3 xícara(s) de chá de açúcar
Compota de Maçã
1 quilo(s) de maçã verde
1 e 1/4 xícara(s) de chá de água
suco de 3 limões
1 e 1/3 xícara(s) de chá de açúcar
2 paus de canela
3 cravos


Modo de Preparo
Em uma tigela, misture o polvilho com o açúcar e a canela, e reserve. Bata os ovos na batedeira até ficar com textura uma leve e sem cheiro forte. Então, junte o polvilho e, aos poucos, coloque o leite, até a massa chegar a uma textura macia, porém, firme e seca.

Finalize com o fermento em pó. Modele a massa em rosquinhas. Frite em óleo não muito quente, para que a massa não fique crua por dentro. Finalize com açúcar de confeiteiro e canela.

Creme de Nata
Em uma panela, coloque a nata, a fava de baunilha e o açúcar. Misture bem e leve ao fogo até pegar gosto. Deixe resfriar e sirva gelado.
Compota de Maçã
Pegue as maçãs, descasque, tire as sementes e pique em oito gomos. Coloque em uma tigela com água e suco de limão para não escurecer. Em uma panela, faça um caramelo escuro com o açúcar.

Junte a água, o suco de limão, a canela e o cravo. Quando o caramelo estiver dissolvido novamente, coloque as maçãs e deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos (elas devem ficar firmes).

Montagem
Em um prato, coloque primeiro o creme de nata. Em seguida, coloque a compota de maçã e depois as bijajicas quentes. Finalize com a farofa de paçoca. Sirva em seguida.


Essas são as nossas receitas de Bijajica, esperamos que gostem! E você, qual prefere? Faz a sua Bijajica de uma forma diferente? Deixe sua ideia nos comentários!


Até a próxima!


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bijajica
http://www.clmais.com.br/variedades/gourmet/341
http://hoteiscostanorte.com.br/bijajica-um-doce-tipico-de-santa-catarina/
http://comidasebebidas.uol.com.br/receitas/2013/07/16/bijajica-com-compota-de-maca-verde-creme-de-nata-e-farofa-de-pacoca.htm

Camarão ao Creme


Na receita de hoje, vamos trazer um prato típico da Gastronomia Açoriana!

Vamos ensinar uma receita receita de Camarão ao Creme, receita típica de Santa Catarina.


Os portugueses que se fixaram em Santa Catarina aproveitaram bem os temperos indígenas e a ampla experiência com o mar para criar uma culinária simples, mas muito saborosa, à base de peixe, camarão, marisco, berbigão, carne de siri, polvo e lula. Recentemente, esse time de respeito ganhou o reforço das ostras produzidas nas fazendas marinhas da Grande Florianópolis (a capital catarinense é a maior produtora nacional) e do camarão “Laguna”, a mais saborosa das espécies capturadas na costa catarinense. Nos restaurantes de chão batido de todo o litoral, estes são os ingredientes da maioria dos pratos, incluindo o clássico “posta de peixe frito com pirão de farinha de mandioca”. Já em Itajaí e São Francisco do Sul, cidades pesqueiras e portuárias, as receitas são mais fiéis à gastronomia portuguesa tradicional.

Dito isso, vamos pôr a mão na massa!

Camarão ao creme





Ingredientes

1 kg camarão (bem graúdo sem casca)
1 cebola de cabeça
2 tomates
1 pitentão vermelho
1 dente de alho
1 copo de requeijão
1 lata de creme de leite
1 copo de champignon
1 litro de leite
2 colheres (sopa) de amido de milho
1 lata de milho verde
200 g de queijo prato fatiado

Modo de preparo

Numa panela, coloque a cebola, o tomate, o pimentão e o alho para refogar.
Quando refogado, acrescentar o milho verde, champignon e o leite.
Em seguida coloque a lata de creme de leite, o requeijão, mexa bem.
Numa xícara, desmanche com água, as 2 colheres (sopa) de amido de milho.
Depois coloque na panela, mexendo sempre até virar um molho bem grosso, só depois de virar o creme é que você vai colocar o camarão que deverá cozinhar neste molho por no máximo 3 minutos.
Após isso, pegue um refratário e coloque este molho cobrindo com camadas de queijo prato.
Leve ao forno somente para dourar.
Sirva em seguida.
Rendimento: 6 porções


Bom apetite!


Fonte: Comida e Receitas - http://www.comidaereceitas.com.br/crustaceos/camarao-ao-creme-tipico-de-santa-catarina.html#ixzz3U6iONzM9 

quarta-feira, 25 de março de 2015

Culinária Catarinense

No primeiro post do nosso blog, vamos falar um pouco da Culinária Catarinense de uma forma geral e suas origens!

Culinária Catarinense



A culinária Catarinense é diversificada por ser influenciada por diversas culturas europeias e também acrescida de temperos indígenas.

Luso Açoriana


Em Santa Catarina, os portugueses e açorianos aprenderam a selecionar o melhor do mar, acrescentando temperos indígenas, a mandioca e outros ingredientes da terra, criando receitas simples e saborosas à base de peixe, ostras, camarões e outros frutos do mar. A atual cozinha luso açoriana é uma releitura sofisticada daquela praticada pelos colonizadores, revelando maior cuidado na preparação e na apresentação dos pratos, acrescentando novos temperos e permitindo combinações inovadoras.






Alemã


Chucrute com vina, kassler (chuleta de porco), eisben (joelho de porco), bockwurst (salsicha) são alguns dos pratos incorporados ao cotidiano das cidades de colonização germânica. O mit rotkohl (marreco com repolho roxo) já é uma adaptação com ingredientes nativos das terras brasileiras. Destaque para as confeitarias alemãs, um verdadeiro paraíso de delícias, doces e salgadas – uma das mais conhecidas é o Appfelstrudel, folhado de maçã, mas as cucas e empadas também valem a pena, assim como os muitos outros produtos coloniais, com destaque para as geleias e embutidos artesanais.




Italiana


Sopa de agnolini, lasanha, tortéi, polenta, radici, pão caseiro, salame, queijo colonial, frango à passarinho, galinha caipira ao molho, codornas... Os pratos da cozinha italiana são servidos em cantinas espalhadas por todo o Estado – atualmente, quase metade da população catarinense é descendente de italianos. Mas vale a pena enveredar pelos caminhos coloniais que levam às comunidades tradicionais do interior rural, onde os costumes dos pioneiros ainda fazem parte do cotidiano e os sabores são mais autênticos.


 

Outros Sabores


Os descendentes de eslavos – poloneses e ucranianos –, que se instalaram principalmente na região Norte, mantêm viva sua culinária forte e exótica, repleta de nomes difíceis, cheiros e sabores peculiares. Destacam-se a torta salgada de requeijão, a salada de repolho roxo, as maçãs recheadas, sopa de batatas com leite, pastéis de batata e requeijão. O condimentado goulasch – cozido de carne bovina com verdura – é a contribuição húngara. Os holandeses trouxeram a tecnologia do processamento de laticínios – leite, iogurte e queijos –, gerando indústrias conhecidas em todo o Estado. O mesmo se deu com os tiroleses da encantadora Treze Tílias, no Meio Oeste, famosos também pelos deliciosos chocolates caseiros. Por fim, nas estâncias serranas, a culinária revela a influência dos tropeiros e gaúchos que se instalaram na região. No cardápio, simples e farto, feijão tropeiro, arroz de carreteiro – preparados em fogão à lenha – churrasco e chimarrão, além do pinhão – fruto das Araucárias que caracterizam a paisagem da região.



Por hoje é isso pessoal! Até o próximo post, onde iremos trazer receitas deliciosas provenientes da região sul do país!